Eugênia Braga

Ex-alunos do IESB também partiram para Milão. A designer Eugênia Braga, apesar de ter concluído o curso, diz que faz questão de viajar com grupo de alunos e professores do IESB para a Feira do Móvel de Milão. “Eu poderia optar em ir com outros profissionais ou grupos. Mas, a riqueza está em viajar com uma professora de história da arte maravilhosa, que pode dar outro enfoque. Os professores estão antenados e num patamar maior. Ir com o IESB com certeza está valendo à pena”.

Eugênia decidiu ir ao evento para se atualizar e poder estar em contato com a criatividade. “Lá vamos beber da fonte. Assim, posso aprimorar traços vendo outros trabalhos, ver coisas novas, ter ideias”, finaliza a ex-aluna.

Há muito que se falar sobre a estrutura da Penn State.

Comecemos analisando os campi:

Ao todo são sete campi, sendo o principal o University Park Campus, o único que conhecemos. Com 22Km², inúmeros prédios que incluem desde escritórios administrativos, dormitórios, fraternidades (como nos filmes: Kappa Zeta Teta etc.), uma academia, a biblioteca (que receberá um post próprio), e os prédios com as salas de aula.

Esta é uma foto do mapa, dá pra ter uma idéia de quão imponente é o University Park Campus (tem até seu próprio estádio!).

Aprofundando na análise, tiramos o foco do campus e observaremos os prédios em si.

Por agora vocês já devem saber que a Penn State University (daqui pra frente PSU) foi criada em 1855. Disso tira-se que existem representantes de todos os principais estilos arquitetônicos desta data até a atualidade, cada um trazendo seus valores, seu entendimento sobre o que é uma universidade, e como esta deve tratar seus alunos. Estas minúcias saltam aos olhos quando comparamos os extremos: O prédio mais antigo com o mais novo.

Um dos prédios que somam mais invernos é o Thomas Building. Construído no século XIX, possui em sua planta um gigantesco anfiteatro com mais de quinhentos assentos, que revela um conceito pedagógico típico de sua época: Aulas estritamente expositivas, com baixa ou nenhuma participação dos alunos.

Alternativamente, esta o Katz Building. Construído em 2008 com recursos doados por diversos Alumni. Ele esbanja inovação:

Um prédio com poucas linhas retas, muitas janelas e colunas, lembra a arquitetura do IESB. Altamente verde, possui sistemas de captação de água da chuva, coleta seletiva de lixo, aproveitamento de luz natural etc. Lá funciona a escola de Direito (Dickinson’s School of Law) e a escola de Relações Internacionais (School of International Affairs).

Este prédio possui uma proposta de ensino realmente atualizada: As salas de aula são em semi-círculo, destinadas para poucos alunos (no máximo vinte), todas possuem câmeras que enviam a imagem dos professores e dos alunos para outros campi ou vice-versa.

Alguns alunos nossos tiveram a oportunidade de assistir a uma aula no University Park Campus na qual o professor se encontrava a 80 milhas de distância. O professor falava com um microfone de lapela e sua imagem aparecia em um telão (projetada por um DataShow), caso um aluno tivesse uma dúvida bastava levantar a mão (havia uma câmera que enviava uma visão panorâmica da sala para o professor), quando este passava a palavra bastava o aluno apertar um botão que as câmeras faziam um close em seu rosto e seu microfone ligava. Na hora você sente lapsos de George Orwell mas no fim das contas é extremamente eficiente.  Na foto ao lado o professor aparece em uma TV e acima à direita está uma das câmeras que enviavam nossa imagem a ele.

O Katz Building possui sua própria Court Room, usada tanto para simulações bem como em casos de arbitragem (alguns professores que também são árbitros podem alugar a sala para usá-las em suas decisões).

Nesta foto é possível ver as câmeras: Equipamentos de cor clara na parede e em ambos os lados do telão.

Como se não bastasse ainda existe a biblioteca jurisprudencial da Law School (não confundir com a biblioteca principal da universidade que será abordada em outro post).

Caso tenham alguma curiosidade há um excelente mapa da universidade no seguinte link: http://www.campusmaps.psu.edu/explore/index.shtml   Basta clicar nos prédios que haverá uma descrição de suas principais atividades.

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Marcelo Zerbini

O Rob ‘e brother. Falei tudo!

Como podemos inferir da frase acima, o Rob ‘e um cara fenomenal. Tivemos a ideia de escrever este post pois este ‘e um personagem que nos acompanhar’a por toda a viagem, provavelmente aparecer’a em diversas fotos (apesar de que no momento nao conseguimos nenhum close dele) e, resumindo: teve uma grande importancia em nossa experiencia nos EUA e por isso recebeu esta devida mencao.

Como citado no post anterior ele foi o ombudsman da Penn State conosco, ou seja: Uma pessoa que trabalha como um intermediario entre uma organizacao (no caso a Penn State) e um grupo externo (nosotros!) atento aos interesses de ambas as partes. Basicamente ele era nossa referencia aqui em State College: Precisavamos de informacoes, dinheiro torcado, carona, um cafe da manha barato, you name it! Fala com o Rob que ele resolve!

Nossos sinceros agradecimentos.

No segundo dia em State College (segunda feira) tivemos um tipico jantar americano com uma familia local. Normalmente esta familias eram de algum professor da propria Penn State que se voluntariou a recebernos. Nossos sinceros agradecimentos a todos eles.

Por sermos dez alunos, evidentemente que nao podiamos todos irmos a mesma familia, portanto n’os nos dividimos. Algunsm foram sozinhos e outros foram em dupla para o jantar. Tentaremos postar as fotos de todos neste post.